sexta-feira, 25 de setembro de 2009

casal lendo Bula de VIAGRA

Casal Lendo a Bula do Viagra
- Vai, Horácio. Toma logo.
- Eu não tomo nada sem antes ler a bula. Cadê meus óculos?
- Pendurados no seu pescoço.
- Isso é ridículo, Maria Helena. Ridículo!!!
- Então, todos os homens da sua idade são ridículos. Porque todos estão tomando! E não me puxa esse lençol, fazendo o favor. Olha aí o bololô que você me faz nas cobertas!
- A humanidade conseguiu crescer e se multiplicar durante milênios sem isso. Nós dois crescemos e nos multiplicamos sem isso. Taí o Pedro Paulo, taí o Zé Augusto que não me deixam mentir. Fora aquele aborto que você fez.
- Horácio, eu não vou discutir isso com você agora. Toma logo esse negócio.
- Isso aqui faz mal pro coração, sabia? Um monte de gente já morreu tentando dar uma trepadinha farmacêutica.
- Foi por uma boa causa. E não faz mal coisa nenhuma. Só pra quem é cardíaco e toma remédio. Você não é cardíaco. Nem coração você tem mais.
- Não começa, Maria Helena, não começa.
- Pode ficar sossegado que você não vai morrer do coração por causa dessa pilulinha. Eu vi num programa do GNT um velhinho de 92 anos que toma isso todo dia.
- Sério?
- Preciso de sexo, Horácio.
- Mas hoje é segunda, Maria Helena...
- Quero trepar!!! Foder!!! Ser comida por um macho de pau duro!!!
- Francamente, Maria Helena, que boca. Parece que saiu da zona.
- Quero ser penetrada, quero gozar.
- O sexo é uma ditadura, Maria Helena A gente tá na idade de se livrar dela.
- Saudades da dita dura. Olha só, você me fez fazer um trocadilho de merda.
- Além do mais, Maria Helena, nós já tivemos um número mais do que suficiente de relações sexuais na vida, por qualquer padrão de referência, nacional ou estrangeiro. A quantidade de esperma que eu já gastei nesses anos todos com você dava pra encher a piscina aqui do prédio.
- Com o esperma que você ordenhou manualmente, talvez. O que o senhor gastou comigo não daria nem pra encher o bidê aqui de casa. Um penico, talvez. Até a metade.
- Maria Helena...
- E faz quase um ano que não pinga uma gota lá dentro!
- Sossega o facho, mulher. Vai fazer ioga, tai chi chuan. Já ouviu falar em feng shui, bonsai, shiatsu ? Arranja um cachorro. Quer um cachorro ? Um salsichinha?
- Quero um salsichão, Horácio. Olha aí: outra piadinha infame.
- É porque você está com idéia fixa nessa porcaria.
- Que porcaria?
- O sexo, Maria Helena, o sexo.
- Sabe o que mais que deu naquele programa sobre sexo, Horácio?
- Não estou interessado.
- Deu que as mulheres com vida sexual ativa têm muito menos chance de ter câncer. É científico. - Come brócolis que é a mesma coisa, Maria Helena. Protege contra tudo que é câncer. Também é científico, sabia? E puxado no azeite, com alho, fica uma delícia.
- A que ponto chegamos, Horácio. Eu falando de sexo e você me vem com brócolis puxado no azeite!
- Com alho.
- Faça-me o favor, Horácio.
- Maria Helena, escuta aqui, você já tem 50 anos, minha filha, dois filhos adultos, já tirou um ovário, já...
- Não fiz 50 ainda. Não vem não. E o que é que filho e ovário têm a ver com sexo?
- Maria Helena, me escuta. Depois de uma certa idade as mulheres não precisam mais de sexo.
- Ah, não? Quem decidiu isso?
- Sexo nessa idade é pras imaturas. Pras deslumbradas, pras iludidas que não sabem envelhecer com dignidade.
- Prefiro envelhecer com orgasmos
- O que é que o Freud não diria de você, Maria Helena.
- E de você, então, Horácio? No mínimo, que você virou gay depois de velho. Boiola.
- Maria Helena! Faça-me o favor. Eu tenho que ouvir isso na minha própria casa, na minha própria cama,diante da minha própria televisão?
- Aliás, gay gosta de trepar. É o que eles mais gostam de fazer. Você virou outra coisa, sei lá o quê. Um pingüim de geladeira, talvez.
- Maria Helena, dá um tempo, tá? Tenho mais o que fazer.
- Fazer? Essa é boa. O que é que um bancário aposentado com salário integral tem pra fazer na vida, posso saber? Ficar jogando bilhar a tarde inteira?
- Sem comentários, Maria Helena, sem comentários.
- Tá bom, sem comentários. Bota os óculos e lê duma vez essa bendita bula.
- Só que precisa de dois óculos pra ler isso. Olha só o tamanhico da letra. Se é um negócio pra velho, deviam botar uma letra bem grande. Pelo menos isso.
- Vira o foco do abajur para cá... assim... melhorou?
- Abaixa essa televisão também. Não consigo me concentrar ouvindo novela. Mais. Mais um pouco.
- Pronto, patrãozinho. Sem som. Vai, lê duma vez.
- O princípio ativo do medicamento é o citrato de sildenafil.
- Sei.
- Veículos excipientes: celulose microcristalina...
- Celulose vem da madeira. Pau, portanto. Bom sinal.
- Onde foi parar a sua pouca educação, Maria Helena?
- Vai lendo, Horácio. Depois conversamos sobre a minha pouca educação..
- Cros... camelose sádica. Croscamelose. Castrepa, Maria Helena. Me recuso a tomar um troço com esse nome. Deve ser alguma secreção de camelo. Se não for coisa pior.
- Não é camelose. Num tá vendo aí? É caRmelose. Deve ser algum adoçante artificial. Pro seu pau ficar doce, meu bem.
- Putz. Só rindo mesmo. A menopausa acabou com a sua lucidez, Maria Helena.
- Troco toda a lucidez do mundo por um pau tinindo de tesão por mim.
- Absurdo, absurdo.
- Que mais, que mais, Horácio?
- Dióxido de titânio.
- Ah, titânio. Pro negócio ficar bem duro.
- índigo carmim... - índigo? Deve ser o que dá o azul da pilulinha.
- Será que esse negócio não vai deixar o meu pau azul, Maria Helena?
- E daí, se deixar? Você não sai por aí exibindo o seu pênis, que eu saiba. Ou sai?
- Mas, e se eu for a um mictório público? o que é que o cara ao lado não vai pensar do meu pinto azul?
- Diz que você é um alienígena, ora bolas. Que o seu corpo está pouco a pouco se adaptando à Terra, que ainda faltam alguns detalhes. Ou explica que você é um nobre, de sangue e pinto azul. Ou não diz nada, ora bolas. Acaba de mijar, guarda o pinto azul e vai embora, pô.
- Escuta. Agora vem a parte que explica como esse petardo funciona.
- Isso. Quero ver esse petardo funcionando direitinho.
- Presta atenção. 'O óxido nítrico, responsável pela ereção do pênis,ativa a enzima guanilato ciclase, que, por sua vez, induz um aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico, produzindo um relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos do pênis e permitindo assim o influxo de sangue:' Cacete. Corpos cavernosos Já pensou, Maria Helena? Corpos cavernosos sendo inundados de sangue? Puro Zé do Caixão.
- Corpo cavernoso só pode ser herança do homem das cavernas. Vocês homens evoluem muito lentamente.
- Pára de viajar, Maria Helena. Parece que fumou maconha.
- Não era má idéia. Pra relaxar. Vou roubar do Pedro Paulo. Eu sei onde ele esconde. Podíamos fumar juntos.
- Eu já tô relaxado. Tô até com sono, pra falar a verdade.
- Lê, lê, lê, lê aí. Você já dormiu tudo a que tinha direito nessa vida.
- Vou ler. 'Todavia, o sildenafil não exerce um efeito relaxante diretamente sobre os corpos cavernosos..:'
- Não?
- Não, Maria Helena. Ele apenas 'aumenta o efeito relaxante do óxido nítrico através da inibição da fosfodiesterase
- 5, a qual'
- veja bem, Maria Helena, veja bem
- 'a qual é a responsável, pela degradação do monofosfato de guanosina cíclico no corpo cavernoso?'. Ouviu isso?
- Degradação, Maria Helena. Dentro dos meus próprios corpos cavernosos. Degradante..
- Degradante é pau mole.
- Olha o nível, Maria Helena! Olha o nível!! Vamos ver os efeitos colaterais. Olha lá: dor de cabeça. Você sabe muito bem que se tem uma coisa que eu não suporto na vida é dor de cabeça.
- Na cultura judaico-cristã é assim mesmo, Horácio. Pra cabeça de baixo gozar, a de cima tem que padecer.
- Não me venha com essa sua erudição de internet, Maria Helena. Estamos off-line.
- Deixa de ser criança, Horácio. Se der dor de cabeça você toma um Tylenol, reza uma ave-maria, canta o 'Hava Naguila' que passa.
- Outro efeito colateral: rubor. Rá, rá. Vou ficar com cara de quê, Maria Helena? De camarão no espeto?
- Se for camarão com espeto, tá ótimo. Que mais, que mais?
- Enjôos. Ó céus! Enjôos...
- Você sempre foi um tipo enjoado, Horácio. Ninguém vai notar a diferença.
- Vamos ver o que mais... hum.. dispepsia. Que lindo. Vou trepar arrotando na sua cara.
- Você me come por trás. Arrota na minha nuca..
- É brincadeira... É essa a sua idéia de amor, Maria Helena?
- Isso não tem nada a ver com amor, Horácio. Já disse: é profilaxia contra o câncer. E arrotar, você já arrota mesmo o dia inteiro, sem a menor cerimônia. Na mesa, na sala, em qualquer lugar.
- Como se você não arrotasse, Maria Helena.
- Mas não fico trombeteando os meus arrotos. Isso é coisa de machão broxa. Em vez de trepar com a esposa, fica arrotando alto pra se sentir o cara do pedaço.
- Como você é simplória, Maria Helena, como você é... menor. Desculpe, mas acho que o seu cérebro anda encolhendo, sabia? Ou mofando. Ou as duas coisas.
- Vai, Horácio, chega de conversa mole. E de pau idem. Pula os efeitos colaterais.
- Como , 'pula os efeitos colaterais'? É porque não é você quem vai tomar essa meleca, né? Vou ler até o fim. Os efeitos colaterais são a parte mais importante. Olha lá: gases. Que é que tá rindo aí?
- Do efeito cu-lateral. Desculpa. Esse foi de propósito. Não agüentei..
- Admiro seu humor refinado, Maria Helena. Torna você uma mulher tão mais sedutora, sabia?
- Obrigada, Horácio.'Agora, quanto aos seus gases, pode relaxar o esfíncter, meu filho. Numa boa. Tô tão acostumada que até sinto falta quando estou sozinha. Sério. Fico pensando: Ah, se o Horácio estivesse aqui agora pra soltar uma bufa de feijoada com cerveja na minha cara...
- Maria Helena, qualquer dia você vai ganhar o Oscar da vulgaridade universal.
- Vou dedicar a você.
- Vamos ver que mais temos aqui em matéria de efeitos colaterais. Ah! Congestão nasal. Que gracinha. Vou ficar fanho, que nem o Donald. Qüém,qüém. Qüém.
- Um pateta com voz de pato. Perfeito.
- Ridículo. Absurdo. Idiota.
- Ridículo você já é, Horácio. E quem não é? Além do mais, é só calar a boca que você não fica fanho..
- Ah, tá. E se eu quiser falar alguma coisa na hora?
- Você não diz nada de interessante há mais de dez anos, Horácio. Vai dizer justo na hora de trepar?
- Eu não nasci para dizer coisas interessantes a você, Maria Helena.
- Já percebi.
- Hum. Ouve só; diarréia!
- Quê?
- É outro efeito colateral dessa bomba aqui. Fala sério, Maria Helena. Isto aqui é um veneno. Não sei como eles vendem sem receita.
- Deixa de ser pueril, Horácio. Magina se alguém vai ter todos os efeitos colaterais ao mesmo tempo. No máximo um ou dois.
- A caganeira e os arrotos, por exemplo? Ou a ânsia de vômito e os gases?
- Faz um cocozinho antes. Pra esvaziar! Agora, Horácio. Eu espero.
- Eu não estou com vontade de fazer cocozinho nenhum, Maria Helena. Faça-me o favor. E olha aqui, mais um efeito colateral: visão turva.
- Você bota os seus óculos de leitura. E que tanto você quer ver que já não viu?
- Maria Helena, você não entendeu? Essa droga perturba seriamente a visão. Vou ficar cego por sei lá quantas horas, quantos dias. E tudo por causa de uma reles trepadinha? E se a minha visão não voltar? Vou andar de bengala branca pro resto da vida?
- Pode deixar que eu guio a sua bengala, Horácio. Olha, pensa no lado bom da cegueira: você vai poder me imaginar 20 anos mais moça. Trinta, se quiser.
- Maria Helena, desisto. Não vou tomar essa porcaria e tá acabado.
- Dá aqui essa cartela, Horácio. Abre a boca. Pronto. Engole. Olha a água aqui. Isso. Que foi? Engasgou, amor?! Tosse pra lá,ô! Me borrifou toda! Que nojo! Quer que bata nas suas costas? Ai, meu Deus! Horácio? Você está bem ? Respira fundo! Isso, isso... E aí, amor? Melhorou? Morrer afogado num copo d'água ia ser idiota demais, até prum cara como você.
- Arrr! E com essa pílula monstruosa entalada na garganta, ainda por cima! Ufff! Me dá mais água
- Quanto tempo isso aí demora pra fazer efeito?
- Isso aí o quê?
- A pílula, Horácio, a pílula.
- E eu sei lá?
- Vê na bula, Horácio.
- Hum... tá aqui: 30 minutos.
- Ótimo. Dá tempo de ver o fim da minha novela

domingo, 20 de setembro de 2009

VÍRUS INFLUENZA O "FANTASMA"

VÍRUS INFLUENZA O "FANTASMA"

NOSSA POSIÇÃO EM RELAÇÃO A “INFLUENZA”CUIDE DO SEU “TERRENO” E NÃO PRECISA SE PREOCUPAR COMINVASÃO DOS ANIMAISPOR;

Elói Inácio Kuhn

Em tempos idos seres invisíveis sacrificavam centenas de milhares de pessoas. Este ataque era chamado de pandemia.Em pleno século XXI cremos em tudo que é divulgado e posto na mídia (em qualquer forma) e vemos o mais ridículo possível, pessoas se protegendo de um vírus das formas esdrúxulas possíveis.Cada um tem uma versão, mas não podemos esquecer que “dinheiro de trouxa é festa de vivaldino”,num mundo capitalista cada um se vira como pode, se há crise nos laboratórios temos que arrumar um jeito de vender nossas vacinas para por a casa em ordem, criando uma onda de boatos sobre referido vírus e todo mundo ganha porque o povo é desinformado e acredita em tudo que se publica.Imagine a cadeia toda, laboratórios, fábricas, de tudo o que foi vendido com este pandemônio feito pela imprensa, todo mundo colocou as finanças em dia e a crise foi vencida foi só anunciar os novos dados do PIB que a pandemia começou a se dissipar.Excomungamos nossos amigos e familiares com tosse os que espirram e quem simplesmente funga. Tudo virou a encarnação do maligno. Nunca o povo teve tanto medo de fantasma.E, no caso, conhecer minha imaterialidade não é nada mais que ter uma noção razoável do quanto estou susceptível ou não de contrair e construir determinada “maleza”. A susceptibilidade mórbida, ou seja, a propensão a adoecer, é resultante da combinação das condições de meu corpo e do equilíbrio de minha mente. Esta combinação define o terreno fértil que sou para abrigar a saúde ou a doença.Louis Pasteur disse muito bem, ao final de sua vida de microbiologista famoso: “O germe não é nada; o terreno é” Um outro cientista, Rudolf Virchow, pai da patologia moderna, não deixou por menos, também em meados do século XIX: “Se pudesse viver minha vida outra vez, dedicar-me-ia a provar que os germes buscam seu habitat natural, o tecido doente e não que sejam a causa do tecido doente”.Eu, apenas um professor de química sem estrela, ao ter a graça de entender as declarações citadas, que em meu entender irretocáveis de dois grandes expoentes da biomedicina, trabalhei na conscientização dos colegas e pupilos, amenizando e estardalhaço da mídia.Concordo com você, quer seja leigo ou profissional de saúde: não daria muito crédito a esses aforismos, se viesse da boca de um esotérico qualquer e muito menos de um mísero como eu; ou que fosse de um exótico, etc etc...ou um excêntrico, tipo Paracelso. Não temos nenhum preconceito contra esses tipos. Mas, para que me faça entender, estou do lado de leitores racionalistas, deterministas e cartesianos.Máscaras se prestam bem para isolar uns dos outros e esfriar relacionamentos. Indivíduos isolados e frios tornam-se menos crítico e engolem tudo que a mídia diz, e facilmente fica um fã do Tamiflu.Fica quase louco com a notícia das vítimas do vírus maligno, aumentou de x para x+y esta semana. Mas esquece que logo depois da notícia vem o comercial do refrigerante “saudável” de aspartame, ou do xampoo rejuvenescedor ou do celular que faz tudo. Engolimos a notícia e desejamos comprar tudo que vem depois da notícia.Quanto mais gente ligada no vírus, que a telinha transformou em pandemônio, mais incautos desejarão, o paraíso que está no carro novo, no crédito fácil ou no celular que cura celulite.“A grande mídia forma a grande média”.... e esta perpetua a grande mediocridade, ansiosa pela vacina que ficou pronta em tempo recorde, porque começou a ser preparada, muito, antes mesmo do vírus existir, a menos que este tenha sido concebido em laboratório de algum crápula ou poderoso patife.Os laboratórios poderosos vocês sabem onde estão....leiam o livro “ Os demônios vêm do Norte”“ e vejam, seja para o mundo da ciência ou para tantas imundície que se propagam no hemisfério sul a deus dará.Vacina a peso de ouro, porque os óbitos subiram para x+y. Só este mês, coisas como desnutrição e diarréia liquidaram a trajetória de um número de crianças muito além de x+y na enésima potência não entram em discussão. Esses ”entes” (laboratórios) quase imateriais e imorais, como os vírus, se replicam para dar boas e horripilantes gargalhadas. Um outro dos atributos imateriais mais virulentos é exatamente o medo, a hipocondria, a ansiedade que vira angústia ou pânico. E quanto mais pânico melhor para a Roche, que fatura com o Tamiflu, vendido a peso de ouro e fabricado a preço de banana a partir de flores de anis, abundantes na China e na Malásia. Com parte da enorme receita o laboratório patrocina viagens de alguns infectologistas “vendidos”. A indústria de máscaras esta fazendo a mesma coisa, as usinas de álcool idem.Afinal, quem vai arcar com os prejuízos dos suinocultores, vítimas do “apelido” GRIPE SUÍNA dado ao vírus influenza modificado durante o tempo?Mas, “A MASCARA NÃO CAI”, pelo menos enquanto nossas “orelhas” forem grandes o suficientes para sustentar o fio ou houver influentes para amarrá-las por detrás destas orelhas.............. A simples máscara, tornou-se uma “venda” completa para os olhos, e trancou os nossos ouvidos...... No final, quem tenta desvendá-los é que corre o risco de ficar mal visto............. mesmo reverenciando o grande Pasteur.....Reflita, pois você é vítima tanto quanto eu da mídia e do despreparo psicológico que a instabilidade, as incertezas nos propiciam nesta corrida pela sobrevivência............Mas lembre-se; “Se prestar mais atenção e cuidar seu terreno, (corpo e mente) não precisará se preocupar tanto com a bicharada ao teu redor.

Chapecó, 20 de agosto de 2009.

EDUCAÇÃO

Pnad 2008: Para MEC, atendimento e escolaridade estão "razoáveis" e analfabetismo "preocupa".
(Karina Yamamoto - Editora do UOL Educação)

Atualizada às 17h11Na visão do ministro Fernando Haddad (Educação), o cenário da educação está mais animador do que pode parecer ao se observar os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2008, divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Dentre os três eixos pelos quais o MEC analisa a pesquisa, o atendimento (dado pela taxa de escolarização) e a escolarização (indicacada pelos anos de estudos) estão "de razoáveis a bons" e apenas a alfabetização de adultos "preocupa".

O ministro da Educação, Fernando Haddad, comentou os dados da Pnad 2008
ANALFABETISMO NO NORDESTE
EM QUE O BRASIL DEVE MELHORAR?

VEJA O ESPECIAL PNAD 2008Entre crianças em idade escolar (de 10 a 14 anos), o índice de analfabetismo é de 2,8%. Para Haddad, apesar de o número de crianças nessa situação ainda seja alto (492 mil), o fato positivo é que essa taxa era maior na Pnad 2007. "Eram 552 mil crianças em 2007", contabiliza.

Analfabetismo". O analfabetismo entre adultos ainda é preocupante", admite o ministro diante da taxa de 10% entre a população com 15 anos ou mais no país. O número sinaliza que um em cada dez brasileiros nessa faixa de idade não consegue escrever um bilhete simples. Eles somam 14,2 milhões de brasileiros nessa suituação.
"No entanto, a queda da taxa no Nordeste [de 0,9 pontos percentuais em relação ao índice de 2007 na população acima de 25 anos] é uma boa notícia", defende Haddad uma vez que a taxa no país caiu 0,1 ponto percentual. "Trabalhamos com foco no Nordeste, mas estamos atentos ao Sul e ao Sudeste que estão com a taxa estável", complementa.
Segundo os dados da Pnad, o Sul manteve a taxa de 5% e o Sudeste aumento seu índice de 5,3% (2007) para 5,4% (2008). Segundo Haddad, investir na alfabetização de adultos "é um resgate que tem de ser feito".
Para ele, "uma vez informados dos benefícios do letramento" os adultos aderem aos programas destinados a eles, que são considerados um público difícil de atingir. "Até aquela desconfiança de que alfabetizar adultos não tem validade [pois o investimento não traria retorno financeiro] acabou", disse Haddad, citando a pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) "Efeitos da alfabetização de adultos sobre salário e emprego".

Ensino médio sobe 2 pontos. O aumento de dois pontos percentuais na taxa de escolarização dos adolescentes com idade entre 15 e 17 anos é vista com muito bons olhos por Haddad. Em 2008, 84,1% dos jovens dessa faixa etária estavam na escola, contra os 82,1% de 2007. Em números absolutos, a população de adolescentes matriculados em 2008 é de 8,65 milhões, contra 8,35 milhões em 2007."Na faixa dos 15 aos 17 o esforço para ampliar matrícula é maior.
Não se trata apenas de um problema de oferta, é necessário tornar a escola mais atraente", diz o ministro, que defende que essa etapa se torne obrigatória. Hoje, apenas o ensino fundamental é universalizado. "Existe uma intensa mobilização para repensar o currículo, dar apoio estudantil e oferecer o ensino regular associado ao profissionalizante", diz Haddad. "Esses dois pontos percentuais cresceram entre setembro de 2007 e setembro de 2008, quando a economia estava gerando empregos no país."Os dados de atendimento apontam que 97,5% das crianças com idade entre 6 e 14 anos estão na escola. Segundo Haddad, o fato de que 97,9% das crianças entre 7 e 14 anos estão na escola revela que "os indicadores estão convergindo" e que a implantação do ensino fundamental de nove anos está em pleno funcionamento.
O ensino médio tem sido foco de programas do MEC. Neste ano, o ministério propôs o ensino médio inovador, que reorganiza as disciplinas tradicionais, aumenta a carga horária, oferece conteúdo profissionalizante e possibilitaria a escolha de parte do currículo. Além disso, estão sendo implantadas mudanças no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para que ele possa servir como exame de ingresso nas instituições de ensino superior e, com isso, possa induzir mudanças no ensino médio. Ministro comenta repaginação do ensino médio em entrevista ao UOL (17/2/09); assista

Escolarização em "ritmo acelerado". O ministro comemora a "o ritmo acelerado mantido" no aumento do número de anos de estudo. "Países com o mesmo perfil do Brasil ampliam um ano de estudo na população a cada década, estamos ampliando dois anos de estudos a cada dez anos", compara Haddad. "Não é pouco e podemos acelerar mais, mas dependemos de mecanismos como esse da DRU [Desvinculação de Recursos da União] aprovada na Câmara esta semana", diz.
Especialistas, como Célio Cunha, apontam que o mínimo de escolarização necessária é 10 anos de estudo.Para o ministro, é preciso observar ainda os indicadores de qualidade do ensino, ou seja, os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). "Os indicadores de qualidade estão melhorando", afirma.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO - MESTRANDOS UPAP.

Almoço de confraternização dos mestrandos UPAP - realizado no dia 16/08/2009 na sede da AFUSOESTE em Chapecó SC.

Postado por: José Antonio.

EDUCAÇAO NO PARAGUAY

Comissão Mista Brasil-Paraguai
Secretário de Políticas Culturais do MinC fala sobre a importância de uma agenda conjunta e das propostas de trabalho para os próximos anos.

Brasil e Paraguai estreitam as relações bilaterais nas áreas de Educação e de Cultura, por meio da instalação de uma Comissão Mista entre representantes governamentais dos dois países, com vistas ao desenvolvimento de ações conjuntas.

A Comissão é o início de um novo ciclo de políticas públicas do Brasil, que incluem os países latino-americanos em uma série de programas na esfera dos ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC).

A primeira reunião da Comissão Mista foi realizada em Brasília, no início do mês de março, quando foi elaborada uma agenda de trabalho para o ano de 2007 e discutida a criação do Programa Executivo da Cultura, que norteará as ações bilaterais nos próximos anos.

Na ocasião, foram apresentadas várias propostas de ações conjuntas, tais como: a extensão do Prêmio Culturas Indígenas, da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID/MinC), à população do Paraguai; além do repasse de conhecimentos técnicos da Secretaria para a criação de uma repartição pública semelhante na Pasta da Cultura do país vizinho.

Também foi apresentada a proposta do lançamento de um edital da Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC/MinC) para a criação de Pontos de Cultura na faixa de fronteira, que envolvam a população de ambos os países, entre vários outros projetos analisados.

Participaram da reunião os secretários do Ministério da Cultura do Brasil, Alfredo Manevy (Políticas Culturais) e Sérgio Mamberti (Identidade e Diversidade Cultural); o comissário-geral da Cultura Brasileira no Mundo, Marcelo Coutinho; a assessora internacional do MinC, Nazaré Pedroza; além do representante do Ministério da Educação, Alessandro Candeas, e do chefe da delegação brasileira, embaixador Paulo César Meira de Vasconcellos. Pelo Paraguai, estavam presentes o secretário da Cultura, Bruno Barrios, e a vice-ministra da Educação, Marta Lafuente.
Qual a importância da instalação da Comissão Mista Brasil-Paraguai para as áreas de Cultura e Educação? O que muda a partir daí?

— A instalação da Comissão traduz um anseio histórico dos dois países de estabelecer uma agenda de cooperação estratégica. Mesmo com o fortalecimento do Mercosul, a necessidade de relações bilaterais entre os países membros não foi suprimida. A relação com o Paraguai tem de ser uma cooperação de fortalecimento de um país irmão, vizinho, importantíssimo no Mercosul.

O Paraguai é culturalmente muito próximo do Brasil. Quando falamos em Cultura não podemos estabelecer fronteiras, porque são culturas muito próximas, só a língua nos separa. A música do Mato Grosso do Sul e as expressões culturais indígenas - Guarani - se misturam às tradições do país vizinho. Percebemos a fronteira com o Paraguai como uma fronteira de Estado, mas culturalmente não temos fronteira. É uma região cultural muito forte a que mistura o Paraguai com o Brasil.

Precisamos dar passos muito concretos nesta relação. É preciso ir além do discurso. O Brasil deu sinalizações muito concretas do interesse de incorporar o Paraguai em programas nacionais e, ao mesmo tempo, de adaptá-los às demandas do território paraguaio, de forma que se possa praticar realmente esta cooperação.
O que levou a criação da Comissão, tantos anos após o acordo sobre Cultura e Educação ser firmado entre os dois países? Foi assinado em 1973.

— A aspiração de uma relação Sul-Sul, de uma relação forte com os vizinhos latino-americanos, com a África, com os países em desenvolvimento e pobres do mundo. É uma agenda que só se afirma quando há uma visão geopolítica democrática e popular. Foi a visão de que o Brasil não deve apenas se estabelecer no plano econômico, obtendo vantagens, mas também a consciência da responsabilidade no desenvolvimento dos povos que vivem uma situação semelhante ao povo brasileiro, de luta contra a pobreza. É um sentimento de irmandade.

Embora a questão estratégica com os países do Mercosul já venha desde antes, acho que está ganhando um incremento muito grande, porque está muito claro que o desenvolvimento do Brasil só será possível se incluir os seus vizinhos. Então, acho que deve-se um pouco ao perfil do governo Lula, este desejo de priorizar o Mercosul.

O Ministério da Cultura desenvolve ações semelhantes com outros países latino-americanos?

— Desenvolve. O Brasil tem priorizado as relações de trocas culturais com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e com os países do Mercosul. A Comissão Inter-Americana de Cultura, da OEA, tem sido um lugar de compartilhamento das experiências dos países latino-americanos. O MinC deu prioridade em sua agenda de compromissos internacionais aos países latino-americanos. Esta prioridade vem sendo desdobrada em programas variados, como o DOCTV, que é um exemplo concreto de liderança brasileira na área do audiovisual.

Com o instalação da Comissão Mista, outros programas do Ministério da Cultura brasileiro serão estendidos a outros países, tais como: o Prêmio Culturas Indígenas, da Secretaria de Identidade e Diversidade Cultural (SID), que será levado ao Paraguai. O secretário Sérgio Mamberti firmou o compromisso de lançar a seleção pública do prêmio também no país vizinho. Nós queremos levar, ainda, os programas Cultura e Pensamento e Circulação de Acervos para o Paraguai.

O início dos trabalhos da Comissão Mista Brasil-Paraguai é também o começo de uma política de trocas culturais mais intensas com os países vizinhos?

— Estamos firmando relações com o Paraguai de maneira bastante robusta, intensa, para abrir um precedente de relações bilaterais com os países do Mercosul e da Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA Cultural), com esta pró-atividade: Cultura e Educação. É uma novidade que pretendemos fazer de modelo replicado para os outros países.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/paraguai/educacao-no-paraguai.php