domingo, 16 de agosto de 2009

EDUCAÇÃO


Examinar com a razão e o coração, ensinar com eloqüência, amor e superotimismo exige da parte dos profissionais da educação conhecimento e atitudes de super-resistência, hiperatividade, autoestima, autoaprendizagem. Os educadores muitas vezes são protagonistas de atos verdadeiramente heroicos.

Podemos dizer que o professor e a professora são como águias que veem longe, fazem um esforço sobre-humano num processo que se renova a cada dia, e diante da plateia que nem sempre está atenta ao show não perdem de vista seus sonhos e ideais.

Diante da situação e da realidade da educação brasileira carente de investimentos em recursos materiais, tecnológicos, infraestrutura, e formação humana, os professores seguem arregaçando as mangas na hora de contra-atacar o marasmo e o descrédito que assolam nossas escolas, nossos alunos, pais e a sociedade.

Diariamente, professores e professoras tomam consciência do valor que teem e seguem sendo coautores no processo de mudanças nas esferas intraescolar e extraescolar, pois acreditam que é antipedagógico demonstrar desânimo e deixar que as coisas fiquem como estão.

A classe dos educadores precisa ser mais respeitada, os educadores são profissionais hiper-requintados. O professor é antes de tudo um superamigo. Os alunos em sala de aula deveriam olhar para o professor assim como faz o girassol que busca a luz para desabrochar para a vida.

O professor não cai de paraquedas na sala de aula. Educar exige vocação e preparo intelectual e profissional, exige investimento financeiro e humano. O professor que ama o que faz, coloca o coração em suas ações e se doa incondicionalmente. Mas é bom esclarecer que o papel do professor não é fazer filantropia.

O bom professor é antes de tudo um profissional competente, ele não é o mandachuva da sala de aula, não é autoritário, nem o dono da verdade, mas sim alguém que merece ser tratado com respeito, gentileza, cordialidade, amor, carinho e atenção. Valores estes que também devem ser dispensados aos educandos, pois no processo educativo somos todos aprendizes.

Professor José Antonio RodriguesMestrando em educação pela UPAP – Ciudad del Leste, PY.

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